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Mostrando postagens de junho, 2020

Retalhos

Sua fala calma sobre eu Seu olhar cansado sobre o meu Seu corpo pesado sobre eu Sua mente desperta sobre o meu Sua cabeça desperta sobre eu Seu corpo aberto sobre o meu Seu carinho desprendido sobre o eu Sua mente arrependida sobre o meu Meu acaba Teu começa Meu chega Teu vai Paciência Amor Carinho Recomeço Ainda aqui, parada. Escutando... A playlist. Que chega, e vai, e repete e em looping: Nunca acaba. Recaídas Revoltas Risadas Rendidos Os perdidos. As encontradas. Restos.

Caixa Azul

PARTE I As vezes, tenho que ir Eu, as outras eus, Todas minhas formas, Todas minhas expressões, Todas que fui, Todas que sou, E todas que desejo ainda ser. E vou. E vou ali naquela caixa, Minha caixa. Caixa azul. Monocromático. Meu refúgio que vira alada, As vezes vira brinquedo, As vezes vira automóvel, As vezes vira suporte, As vezes vira lar. Minha pequena cidade inventada, Onde caminho ao lado de pessoas que amo, as vezes que amei. Onde consigo criar e pensar e sonhar. Principalmente sonhar. E sonho sempre. Hoje amo mais eu E ando de mãos dadas com todas as eus. PARTE II Era uma vez Uma menina azul Que descobriu ao acaso A caixa quadrada super, uper, Dupler, Trepler, Kepler! Ela entrou nela e ficou: Segura. Descobriu que dali em diante Poderia ir para Lugar Algum. Ou qualquer lugar. L.A. era um lugar maravilhoso: Casais apaixonados andavam de mãos dadas de trás para frente. Mundos inteiros eram vistos. Foguetes de rolhas criados. A menina, que sempre em essência criava, nunca de