Me anime, me anime, me beije, me corteje, me ame, me use, me usurpe, me sujeite a ser sua. Era louca, era má, era mulher nenhuma, era a Judite, a Carliana, a Viviane e a Walkiria. Eram todas que era só apenas elas, mas todas elas, também suas eram. Me jogou um copo, me traiu pelo descaso, me disse o contrário, me esqueceu em propósito. Disse ainda que eu inventava, que eu era imaginativa e impulsiva! Eu, que logo de cara, sou tudo. Sou simples, sou louca, sou biruta, batuta, um capacho que humilde tu pode pisar... E amanhã bem cedo, simplesmente busco uma nova roupa, touca ou balacubaco para me entreter, pois minha verdade tu não me tira. Eu sou o que eu quiser ser. Me julgue, me adore, me ame, me deixe, mas não me peça mais respostas que nem eu mais sei. A vivência destrói os corações frágeis. Um tanto de dor, de desamor e mais amor. Ora, pois, somos tão humanos, não? Ontem, tu viu a foto dela? Ela sempre se achegará de ti, até tu cortar laços de fato... Não existe amizade que dure
a que surgiu primeiro.