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Mostrando postagens de setembro, 2022

Nu, branco

 uhmmm que falta que tu me fazia, que gostosura te ver em branco assim, como vestido de noiva nunca usada, mas que também! Como poderia? Cheia de pecado! E que nó na cabeça faz essa distância que pretende fazer de ti, um mero ser visionário, em moléculas gaseificadas para borbulhar por aí. E vem outra voz na mente, reclamando e ecoando, que química boa não se fala em poesia. Coitado, diria, tu só com teses de cento e uma páginas faria-te sorrir. Exigente? Não, só doenças capilares. 

Tapar buracos

Três horas de espera, uma vida de caixas e duas toneladas de feijão preto. Que aconteceu ele pergunta, silêncio, duvidando de sua resposta como se fosse fácil lembrar desses momentos tristes. Ela olha para ele, cabisbaixa, como que querendo se enfiar no meio da moita e nunca mais sair. Mas ela tentou, com todo seu esforço de miliante, a encará-lo e dizer, vai te ferrar! Eu não admiro pessoas inescrupulosas que se deixam levar por hábitos finos.