Eu mesma, sim! Morri ali, veja: quatro braços, dois deles em formatos alienígenas, uma mão que continha um grande dedo em bolota na ponta, umas perninhas pequeninhas e uma barriga gigante seca de fome. Os outros membros eram bem normais até. Ah! Os olhos! Eram fossilizados, sem cores, vidrados com a morte já ali, se expressando naquele além que não enxerga mais nada. Depois, ou antes? Não tenho certo na minha memória, ela está velha, deve ser porque de fato, não tenho como lembrar mais se esses bichos vivem comendo o que resta de mim. Ah, sim... essa consciência sobrevive até quando, finalmente, terei fim da forma física. É uma boa maneira de medir esses esforços de academia, boa alimentação... Espera, um instante. Tá bem, voltei. Como ia dizendo... eu morri. Sim, eu estou morta, mortinha. Quisera eu ser tão viva quanto esses teus olhos, estimados leitores! Que brilho vívido vocês me deixam! Só ofusca a mente, nem sei quem são. Quem são? No que segue da narrativa, depois da morte, é s