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Mostrando postagens de abril, 2013

Outra

Ser outra, ser também qualquer. Não há simplicidade e mais felicidade do que a outra. Não há nada, por amizade ou passa-tempo, que a outra não saiba fazer melhor. Ela te fará rir, ela te lembrará da tua imensidão. Ela será a coisa mais linda da tua vida, pois a outra todos querem ter. Mesmo a outra quer ter uma outra: seja roupa ou seja corpo, seja cabelo ou seja cor de olhos, mas o que mais quer é outra... Queremos ter outras amizades, queremos conhecer outros lugares. Os outros não entendem quando a outra só quer diversão. Não entendem o riso solto ou a falta de atitude, afinal a outra sempre chega, cedo ou tarde, onde outros nunca chegarão. Outra bolha de sabão.

Como fazer uma história fictícia. - Texto II

Pois bem, o blábláblá vai continuar. É bem simples de imaginar a cena após todos naquele lugar terem sido assassinados, sangue, papéis espalhados e alguma perícia mais avançada descobriria que foi queima de arquivo. O que na realidade seria uma mentira, já que todos estavam baleados e não queimados, de qualquer forma, cabe a expressão. A parede era verde. Após se livrar das digitais, ele corre até a garota de fones. Ela observa o vulto se aproximar. Finge qualquer coisa e prende a respiração. Ele fecha a janela. Ela dispara sem querer seu coração. Ele se aproxima dela. Ela sente aquele cheiro, um dejavu, imagens em memórias distantes. Ele já havia perdido muitas guerras, mas esta ele venceria. Aqui eles se abraçam, ele conta como terminou o plano.  Vizinho>Bandido>Sequestro combinado>Ajuda da polícia>Absolvição dos crimes. Depois de algumas semanas com o caso policial resolvido e seu irmão prestando serviços à comunidade, a garota do fone corre na calçada. E