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Mostrando postagens de novembro, 2022

Um dia na chuva

Hoje eu estava feliz de finalmente acordar sem as marcas no meu olho. Foram quatro anos de indiferença e controle. Auto-controle eu digo. Pois apesar de estarmos no século de mais de uma década de progresso, ordem continuava a mesma: silencie seus desejos, suas forças e aguardem o próximo comando. As pessoas na noite anterior festejaram em silêncio, como que com medo que seus desejos fossem mortos pela intolerância e violência. A violência pairava pelos ares de cada esquina e o cheiro dos porcos ficavam mais e mais transparentes. Se eu seguisse os meus instintos ficaria presa para sempre. Eles não perdoavam. Eles não desejavam que a igualdade fosse reestabelecida e respeitada. Respeito, aliás, que respeito? A voz de mitos eram a mesma, calar os diferentes. Talvez todo esse circo era propício ao filme que viria a seguir. BANG BANG, e não eram tiros, eram batidas na minha porta. Acho que ele me descobriu aqui, saio correndo pelo corredor e abro o alçapão. Me escondo atrás da caixa de mad