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Mostrando postagens de abril, 2014

Tu Pode

O bom senso ficou escondido no quarto ao lado. Ficou travado na maçaneta ao tentar fugir das mãos abusadas que tentavam tateá-lo de forma grosseira. Aí ele pulou pela janela quando ouviu os gritos da violência que abusava verbalmente e emanava infantilidade e precocidade sobre nossa pressa de viver aqui e agora. Aos desvairados que andam salteando pelas calçadas sujas da cidade eu aviso: cuidado com a forma de tratar! Se tratar de forma gentil não ajudar, uma palavra amiga não sossegar, um olhar calmo não bastar eu sugiro ignorar mesmo. As pessoas daqui estão nos seus direitos! E quem não está? Eu no meu direito de sugerir que a impaciência minha amiga anda ao lado todo o tempo e me vejo mais com ela e com mais ninguém. Até que tu é agredido por ela vindo de terceiros. E quanta bestialidade há na impaciência! E há quem diga que ela provém do teu direito de mulher: tu ganha um brinde todo mês, tu pode ser assim. Eu não posso. Eu devo ser melhor que isso em algum outro momento, mas não

Carmem

Ele abria a janela toda manhã as dezenove horas enquanto ela iria dormir toda noite às onze horas. Esta é a história que assim ouvi. Ele era professor de biologia e ela era bailarina. Eles me contaram que tinham sido muitas coisas mais ainda e assim que sabiam da vida. Um dia pela manhã ele abriu a janela um pouco tarde. Já haviam se passado 6 minutos. Naquela semana ela teve uma apresentação em Cidade Que Inventei, e por esta razão o relógio dela estava no mesmo Tempo de Hora Idêntica com o dele. Agora que o espaço é cheio de bolinhas piscantes reluzentes e que inspiram poetas entediantes a clamarem amores não corretos, pois sim tem uma fórmula secreta de correção de amor... CORTA! - Gente, o roteiro está confuso, pra não dizer uma porcaria! Eu vivo repetindo, este mês eu quero conseguir entregar a produção de meta! Carmem? Cadê a Carmem? - O-oi, s-senhor. e-e-u estou aqui. - Carmem! Seguinte, tu está feliz? - Nã-não. - Incrível, todos nós estamos! - Me-mesmo? - S