Totalmente livre. Amo sem pedir ou perguntar muitas coisas, pois sei que o importante temos em comum: o silêncio dos que sabem o suficiente pra não levantar questões já resolvidas. Não temos um caso ou em algum acaso temos algo em comum. Distância deste mal. Deste apego. Da concorrência que as relações acabam criando, temos tempo limitado, não nos vemos. Sabemos um do outro em pontuais questões não relevantes para ambos. Por mais interessante que sejamos um para o outro, não nos interessamos, ou melhor, não nos aprofundamos em sentimentalismos. Fica simples, fácil de lidar. Extremamente leve de manter a palavra "eu te amo". Não há ligações perdidas, nem sms de boa noite, não há e-mails na caixa de entrada assim como não há dúvidas de que nossos pensamentos se encontram de forma singular no meio das nossas ações diárias. Há uma conexão não fundamentada ainda pela ciência que nossos corpos dizem "estamos bem assim". Há vontade de se ver e nunca mais sair do lado um
a que surgiu primeiro.