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Mostrando postagens de novembro, 2016

Tu te vê? Homem?

Tu te vê, homem? São teus ecos lá fora. Rugindo devassidões entre milhares E gritos desesperados. (são prazeres ou abusos?) Tu te vê, homem? Te vê um dia lá fora, querendo entrar novamente? E quando voltar, ficará para sempre? Sempre lembrando, dos gritos que rondam tua mente? (ou eles tu não escuta?) Tu te vê, homem? Com mais a mais que ela que não é ele, mas que pode vir a ser? (só por ser, só ser) Tu te vê, homem? Que tanto faz as cruzadas Tu nunca ficará preso nas estradas E eles? Tu te vê, homem? Distante de todos... Seguro no politicamente correto?

(não é sussurro)

Eu não sei nada de ti Além do que falamos E do que pensamos Então, amigo, eu não te conheço? Eu pareço que sou, tua há tempo que nem sei: se te estranho tanto quanto, tu o faz? Aqui eu sei que sou tua, também amiga. E lá fora somos calados. E nos encaramos. Simplesmente... ... e sem necessidade de falar (em parênteses.)

Vamos?

"Se tu me levar a sério corre o grande risco de perder a graça." Então vou te levar no grito! "Se me levar no grito eu corro!" E se eu te levar no choro? "Se tu me levar chorosa vai te arrepender!" Nao te levo mais a nada. "Se me levasse, eu nem iria." Entao vamos!

Mostrando os dentes.

Há aquela necessidade, de mostrar os dentes. E não por raiva ou ostentação, seria apenas receio? Eu vim daqui de Porto Alegre numa situação bizarra: peguei o bus das 15:30 pra Capelinha. Pra tanto precisei comprar a passagem, a minha ida pra lá. Ai quando cheguei no box 37 tinha vários tipos de gentes, aquelas gentes que gostam de filas. Fiquei de canto esperando, por educação. Aí me toquei que estava com malas, e malas significam portas. Portas-malas. Me dirigi até o local, com um senhor muito inquieto, parecia se preocupar com a hora. Se precipitou e colocou minha mala e minha mochila no mesmo canto, e me obriguei a informa-lo: esta irá comigo. Depois da cena toda, fiquei aguardando cinco minutos. Passou. A fila iniciou sua trajetória: pés-por-pés  a subir aqueles quatro degraus e achar seus acentos. Como se todos soubessem português. E eu? Esperei o moço, a senhora, o vô. Todos se foram, e eu na minha paz alcançada de ser a última entreguei meu bilhete pro responsável: irei pra

Será que ela lembra?

Eu fui lá ver ela. Eu já sabia que a encontraria. Ela sempre está lá. Passou ano, virou ano, choveu, ensolarou e ela sempre ficou lá. Lá dentro daquele lugar quentinho, seguro. Lá estava ela com as medeichas compridas e soltas e com dentes tão grantes e brilhantes que iluminavam meus olhos arregalados de felicidade. Lá fui eu dizer, é ela. Ela, a menina da qual eu amo. A menina que não importa os planos, os risos ou as dores. Agora tá de amores, com risos soltos, olhos mais apertados e coração seguro. Fiquei zelosa. Ela é minha, minha querida amiga pra sempre. Cuide dela, moço, ou te caço o resto da vida. Não, não diria isso, mas sou assim "possessiva protetora" de amigos que faria um tudo pra deixar ela feliz, até escrever isso pra ver se ela lembra. Lembra?