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Meu menino, meu leão

Boa noite, meu bem... durma como nunca antes. Feche os olhinhos, meu menino. Meu carinho nunca esquecido... Durma, descanse... enquanto isso estarei aqui tentando deixar todo o mundo que construímos em pé. Ainda te aguardo, querido e gentil, ainda aguardo ansiosa teus mais viciantes suspiros que, sem fôlego, era capaz de me levar às nuvens e de lá descobríamos o que nos deixava completos. Boa noite, menino, que ainda sem conhecer sua força, arrebentou meus limites. Explodiu meu mundo tanto quanto me deixou completamente feliz. Meu completo amor: de mau a pior e do bem ao melhor. Você, descanse, agora, descanse... não esqueça... um rugido no peito sempre terás. Sempre, até cansarmos dessa vida. Até que tenhamos crescido e amadurecido, como belos abacates verdes, que verde, não é sinônimo de não estar pronto, mas justo o contrário. Seremos eternos verdes. Belos verdes que me deixou... ainda, penso ainda nas nossas cores, numa tarde que nos pintamos em nossas almas... com tinta, suor e paixão. E repenso os aindas. E os ses foram-se há tempos, pois nada se constrói de passado. Há apenas o que se está. E ainda existe. E amor, ainda há pra alimentar essas palavras. Que sempre quiseram ser assim... teu suspiro antes da nossa hora, meia-noite, chegar... e tornarmo-nos o que nossas selvagens feras internas de fato são: assassinos de sonhos intensos. Sentimentos intensos. Fortes. Selvagens. Famintos um pelo outro.

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