Acabaram, palavras. Ficou um suspiro perdido no meio do teu universo. Eu esperava te ver brevemente... então corri na rua que acabava logo no teu primeiro olhar. E que esquina estranha tu tens, acredito que a curvatura de seu maxilar sombreava tuas ondas sobre ombros curvos. E adorei quando teus cílios me tocaram levemente... uma falta de ar e completude. A contradição que me faz buscar amar. E não falo mais... pois tu se cala. Não há reciprocidade quando apenas um busca sentir. E que loucura seria, te segurar para sempre entre meus braços. E ainda, não importa o toque. Um amor por uma cerveja gelada. Um doce por um beijo amargo e cheio de sentimento. A tua busca por si mesmo verso meu, que se repete, uma busca que se perde entre sinônimos errados.
Me liga.
Me desliga.
Acabou o que nem começou. Acredito que meu violão quebrou. A música finaliza num timbre oriental. E acho que detesto detestar. Ainda ontem, como teu olhar me dizia, a gente combina. E nem combinamos nada. Mas nada pode ser como desejávamos. Os planos foram outros. Uma gentileza por uma troca de belos momentos. Educadamente, vou me ausentar. O livre arbítrio de universo, verdes e azulados, nos céus e matas, vão se perder contigo. E logo, um dia, quiçá, irei ter a oportunidade de contemplar.
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