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E-go!

A última coisa que virá de mim, um pedido.
A última coisa que jamais faria seria esquecer.
A última coisa não seria uma exigência.
Nem um adeus, nem as costas, nem um roubo.

A primeira coisa que faria, jamais mudaria.
Abriria um sorriso e seria forte e te deixaria.
Iria valorizar cada vez mais os meus.
A primeira coisa que falaria, não te aproxime muito.

No andar dos traços, meus rabiscos
iriam dizer, que não mando em mim.
E nenhum motivo é bom suficiente,
para eu não ir atrás do que o vento me oferece.

Me jogo fácil, mas não sou.
Não jogo com ninguém,
nem ando com minhas pernas.
Eu escalo as paredes.

Bem me estou, sozinha,
mas a multidão me parece ser bem mais fácil
de estar presente em muitas vidas.
Não ter de explicar nada
e ser o bastante para eu mesma.

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