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Eu não consigo amar integralmente.
Não consigo lidar a vida formalmente.
Há chatisse demais no sério,
e também muita ironia no amor.

O amor foi o fardo que tu escolheu,
teus pesares de sentir
qualquer coisa do outro.

O sentir demasiado, o totalmente,
não importa quando a hora,
nem de quem vem o primeiro
eu.
Se há casa ou teto de rua,
o importantre é sentir.
Mais, mais, mais.

Quero o não,
o não estar,
o não estou aqui e nem aí.
Sou o bobo da noite,
o tolo a falar:
Sinto muito, menos...

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