Que me espante o tempo passado!
Sou tanto e sinto muito, mil desculpas
por mim não!
Imensidão de ser nada,
pena, amada...
O tempo corre e a tinta acaba.
Lágrimas correm na rua, na calçada.
Sob teus dedos encravados,
há o corte da navalha:
foram os gritos, das angústias
e as lamúrias.
Peguei-me a tempo, penso:
Tempo vai, foge e volta.
Que o Nada fique, eu não estarei.
Evitando fadigas.
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