Te explorando eu ia:
Nenhum som conseguia produzir:
nem do coração e nem da tensão.
Um momento eu decidi:
a biópsia ficará pra amanhã.
sinuosas lâminas cortavam teu peito.
Então teus fios eretos ficavam:
nuca nua sombreada pelos panos.
Carregando tu me chegava:
madeiras verdes pintadas de sangue.
As arfadas ainda cheias não saíam:
tua boca continuava fechada.
Nenhum som conseguia produzir:
nem do coração e nem da tensão.
Um momento eu decidi:
a biópsia ficará pra amanhã.
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