Olha e vê: tudo. Separe uma sacola.
Agora agarre tudo, tudo mesmo, todas as coisas em tua frente, todas as situações, todos os objetos... O fez?
o exato momento em que três homens usam camisetas sociais e conversam entre si, a menina twitando algo logo a esquerda do mesmo ou o menino que acaba de me pedir informação quanto aonde pedir uma cerveja
Certo, neste momento, em que não resta mais nada ao redor, só tudo em tuas mãos, coloque tudo na sacola. Percebe que está tudo errado? As coisas da forma que tu as colocou ou as formas em que estavam, ambas estarão erradas. Imagine:
Tudo pode estar errado e tu, um grande deus, pode estar certo. Porém, se tu te achar um grande bosta tu vai estar errado e tudo ao redor certo.
Quando tu se torna a peneira inimaginável por trás da sacola?
A arte está em criar estas situações, a filosofa em discutir sobre os fatos.
O que me resta agora são as sacolas. De momento, vazias. Cheias dos seus vazios...
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