Ele que toma atitudes feito gato bebendo leite, parece preguiça... Mas é só a calma do espírito. Para se apaziguar e equilibrar. E de todos os encantos, ele é o que mais canta aqui ao pé do ouvido... não são coisas bobas somente, são coisas sérias. Nos resolvemos assim. Braços dados, sentindo nossas grandiosidades por completo. E pelos teus olhos, a bondade da cor, a clareza das incertezas. Há harmonia nesses gestos silenciosos: uma parte vem da bondade que temos pelo mundo e outra porção vem acompanhado pelos sentidos que criamos um pelo outro, no coração. A harmonia que criamos nem sempre vem acompanhado pelas simetrias, um é um tanto mais baixo que o outro, aqui e ali conseguimos a mesma imponência, por caminhos diferentes um consegue um degrau e o outro consegue se curvar a novas experiências. A graça do conjunto é acompanhado pelas risadas de um nada e de um tudo. A sublimidade da tua presença é constante, mas não ofusca ninguém, apenas contagia. É ver um outro dentro de ti mesmo, capaz das coisas mais magnânimas possíveis e jamais antes percebidas. Ele é pura boniteza.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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