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Tão leve quanto uma tonelada

Era uma conversa leve que tínhamos. Nunca fomos de fato amigos. Eu não sei bem como ser amiga de terceiros. Tu é terceiro. Não foi primeiro e nem segundo. Profundidade precisa de substância. Densa, geralmente, eu sou. E às vezes, eu danço. Mas só pra tentar manobrar o fato de ainda ser pesada. Há, dou risada das rimas que ainda invento. A conversa, enfim, acaba e os amigos, são deixados de lado.

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Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.

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