Uma vez você me disse que eu não sabia aprender com meus erros. Então, eis que agora aprendi. Aprendi que quem quer se faz presente. Aprendi que quem quer, assume sua responsabilidade emocional quando se relaciona. Quem quer também sabe reconhecer seus erros e para de colocar a culpa no outro, assume suas próprias atitudes, pede perdão. Eu sempre tive atitude. Mas também sempre tive insegurança. Leva um tempo para aprender a reconhecer ela. Reconhecer que ela sabota muita coisa, mas eu sempre estou disposta a aprender... e eu reconheço que minha vida inteira será uma aprendizagem. Não preciso ninguém me julgando e apontando o dedo quando eu errar novamente. Eu sei que irei errar novamente. E tudo bem... sabe por que? Por que eu sou um ser humano. Eu não sou uma máquina que se programa para aprender um erro e nunca mais repeti-lo. Eu irei repetir meus erros sim, de formas mais diversas e com novas esperanças de acertar. Eu quero errar! E não quero mais ninguém me julgando por eles. Ninguém é perfeito e eu aceito minhas próprias imperfeições. O caso é, você aceita as suas?
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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