Um elogio. Um caos. Intensa. INTENSA. Isso é bom ou é mau? Ontem ou semana passada, não sei exatamente, pareceu ruim. Ontem ou hoje ou será que viria a ser amanhã, uma qualidade? Alma, uma alma atormentada com erros e exigências de tempos que foram... e adapta-se as devidas matemáticas de espaços e tempos, agora olha-se no espelho, reflexões de passados e presentes, e agora, na época natalina, eu não encontro onde a alma me deixou ser assim por completa, intensa. Foi com o livro que eu imaginava um dia poder ler letra por letra? Foi por ter sentido algo quando a natureza me sussurrava que beleza mais natural é o que importa? Quando foi que a beleza te destruiu? Quais belas paisagens eu deixei de sentir? E tudo absorvia-se pelos poros pequenos do meu corpo, assim, me lembro do meu rosto, cheio de pontos pretos, cravados com todas as partes ruins, sugados do meu corpo exterior e adentrando o interior. Ou seria o contrário?
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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