Pular para o conteúdo principal

Divagante

Me diga... quanto anos se passaram desde que fomos para aquelas estrelas? Não sei, poderiam ser anos e meses e milhares de tempos.

Você a encara como se já a conhecesse há anos... fechando os olhos a sente próximo, peito com peito, coração com coração. Ouve sua respiração ofegante, sente como se os abraços nunca dados fossem escapar por sua mente divagante... divaga.

Eleva seu corpo sobrenatural, se desprende do físico apenas para encontrar aquele almejado encontro de almas. Não esqueceu de nada? Pergunta-se. Olha para si mesmo e vê uma paz em sua face. Talvez estivesse morto, talvez apenas dormindo, mas de qualquer modo, continua sua trajetória cósmica. Até a encontrar.

Assim que a encontra uma explosão acontece. São terremotos entre mundos. Duas coisas tão díspares finalmente se unem e criam o novo. A alma de um é o espelho do outro. Brincam entre si, sorriem. Há uma estrutura montada como em Roma. Uma luz dourada os persegue, onde vão, ela ilumina os caminhos para ambos. Eles não mais se afastam, ficam orbitando um no outro, se amando da maneira mais natural e simples. Aquele encontro dura uma noite inteira... então ela abre os olhos. Cinco da manhã. Hora de ir se arrumar para o trabalho completamente sem entender o motivo de lembrar de algo dourado e sem entender a sensação de paz em seu coração.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Esteira

Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.

Romântica

Eu sou romântica  Com meu amor Esperando no quarto em fronte com taças e castiçais  Não sou aquela romântica Quando eu vejo atravessar ao longe na rua segurando mãos com sua alma gêmea e eu vejo por distância  você caminhando para longe dela E desaparecendo Nos meus sonhos

Não somos amigos

 Eu não consigo ser tua amiga. Eu juro, tentei. Eu prefiro ser nada. Aliada a mim. E eu gosto das lembranças. E eu gosto daqueles momentos, tão tranquilos. E tu engoliu a voz. Buscou paz. E eu, observo aqui, contente por ti. Tu merece toda paz do amor tranquilo. E eu? Eu aqui, imagino, se poderia ter sido.