Me diga... quanto anos se passaram desde que fomos para aquelas estrelas? Não sei, poderiam ser anos e meses e milhares de tempos.
Você a encara como se já a conhecesse há anos... fechando os olhos a sente próximo, peito com peito, coração com coração. Ouve sua respiração ofegante, sente como se os abraços nunca dados fossem escapar por sua mente divagante... divaga.
Eleva seu corpo sobrenatural, se desprende do físico apenas para encontrar aquele almejado encontro de almas. Não esqueceu de nada? Pergunta-se. Olha para si mesmo e vê uma paz em sua face. Talvez estivesse morto, talvez apenas dormindo, mas de qualquer modo, continua sua trajetória cósmica. Até a encontrar.
Assim que a encontra uma explosão acontece. São terremotos entre mundos. Duas coisas tão díspares finalmente se unem e criam o novo. A alma de um é o espelho do outro. Brincam entre si, sorriem. Há uma estrutura montada como em Roma. Uma luz dourada os persegue, onde vão, ela ilumina os caminhos para ambos. Eles não mais se afastam, ficam orbitando um no outro, se amando da maneira mais natural e simples. Aquele encontro dura uma noite inteira... então ela abre os olhos. Cinco da manhã. Hora de ir se arrumar para o trabalho completamente sem entender o motivo de lembrar de algo dourado e sem entender a sensação de paz em seu coração.
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