Eu não posso mais seguir um risco calculado. Nem posso estar naquele lado seu, pois ele não me cabe mais.
Um som adentrava sua mente. Um som de violão sendo dedilhado suavemente, como naquele domingo que sentávamos no parque verde, cheio de pessoas sorridentes. Aquele parque verde. Teu olhar era meu favorito sol. Eu me adentrava nele e tudo se tornava imensidão... e me perguntava, como eu poderia ser tão sortuda de merecer isso? O que eu fazia de especial para merecer tudo isso? E eu me adentrava cada vez mais naquela mata verde, que brilhava todos os tons de verdes possíveis... e você era meu favorito naquele mar verde. E sem você me guiando até aquela pedra, eu jamais teria descoberto o meu peito e minha maior dor. E tampouco o que é de fato amar. E não, não te amei. Não como deveria. Eu estava perdida em mim, e tu não sabia... nem eu saberia até este momento que reflito. E me fui levando junto na correnteza, que também verde, morri.
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