Há um belo doce feito com ele. Fui juntando aqui e ali as receitas feitas. E depois, como tempero adicional, frito na panela e na frigideira, dando um leve dourado natural. Foram anos de escravidão para o mais branco e refinado doce que ele proporciona. Não se deve desperdiçar essa doçura. Uma gata sai da piscina, pega sua caipirinha, rodeia a mesa, encosta seu antebraço no balcão e sorve o líquido gelado e cheio de álcool. Não há nada igual como um açúcar junto de um limão.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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