Uma abelha voava feliz pelos campos verdes, uma abelha voava pela cabeça dela ainda. E aí ela tentou a pegar, pulou e pulou e correu. Ela, pequena perto deste sentido de felicidade, pequena, sempre, pequena demais, estava voltando, e voltava... ainda calma, sem fôlego. Ainda dizia, quero ficar ao redor de sua cabeça, se acalme... eu nunca quis tanto te ver tão de perto... e foi quando... eu sai correndo pelos ares, rodopiei e gritei e gargalhei. Quebrei meus ossos, e minha cabeça explodiu, devo ter bebido demais, meu bem, e agora, que mal restou? Acho que só zumbidos.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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