Amigos, disse... ontem me ligou e, parei de fazer isso. Parei de ligar, de buscar e de te contar: eu pensei em ti. E não foi querendo que hoje te escrevi. Eu poderia viver sem imaginar, mas o que poderia ser, se eu sempre lembro? A mente surpreende, vontade consciente ou inconsciente, eu ainda espero teu colorido sorriso, ao brilhar pela manhã. E quando a mensagem chega, corro pra ver, achando tolamente que és tu. E por todos os sinais tento te encaixar bobamente no meu sonho mental, essa maionese de batata infinita. E tua voz rouca me amolece os sentidos. E eu sonho em acordar do lado dela, esperando ver ela amanhecer e falhar, da maneira mais simples possível, assim como uma remela no olho, que se acumulou de tantos sonhos bons.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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