Pequeno garoto, boca fechada não entra mosca. Fique na sua. Mantenha seu ritmo, confunda minha mente. Pequeno leão, agarre com unhas e dentes, garras e presas, meu despedaçado coração. Eu estava estragada, eu disse, e tu não acreditou. Pequeno grande moço, que bela juba, que belo sorriso, encantou meu coração. Mas pequeno, lindo e grande mente brilhante de pessoa... não esqueça de desejar bom voo ao meu novo passatempo: crio histórias surreais para alegrar corações reais. E superficiais. Que se permitem omitir e mentir e confundir em amores desprezíveis. Amores que são incompletos. Não intensos. Suaves. Será isso o princípio da minha ruína chamada inveja? Eu será que invejo, amor? Amor?
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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