Eu tenho tido uma vida difícil sem você, concordo. Meu sorriso não é o mesmo, nem sei se entendo todos os motivos que me faziam tão feliz. Mas ainda lembro das gargalhadas maravilhosas, de qualquer coisa que tu dizia. Ainda lembro de todos os momentos e não adianta dizer que ainda sou a mesma agora. Não sou mais. E hoje ainda há os motivos para se sonhar, que é o que me mantém em pé, sonhando em futuros de felicidade, amor e prazeres que eu irei ainda me perder. E ainda que você só tente ser único, eu te digo, eu te juro, ninguém é igual a você. E nem há alguém igual a mim. Todos, únicos, seguindo suas capacidades e potencialidades no momento presente. E eu amaria te dizer isso ao vivo e à cores, pois eu sempre irei te amar. E sempre, para todo o sempre, irei me amar primeiro. Até a próxima parada, onde irei ter a sensação de ter te visto antes... alguém que parecia conhecer uma vida inteira, doce estranho, que irá entrar em meu futuro.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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