Jerry, vou levantar. Arrumar as minhas coisas. Vou depois disso te ligar. Perguntar o que tu está fazendo. Depois de te perguntar, vou narrar o que eu tô fazendo. Não suficiente, irei enviar um áudio narrando novamente como é responder tuas perguntas do que eu estou fazendo. E te zoar por você estar fazendo perguntas sem sentido do que eu estou fazendo. E, depois, mandarei a narração com transcrição. Para ter certeza que eu te respondi e tu entendeu e me compreendeu. E caso tu tenha dúvidas do que falei, farei um dicionário rápido. Para o acaso de eu ter usado gírias difíceis. E, acho, depois vou tentar melhorar os textos que envio. E depois, só depois, talvez eu diga a verdade.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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