Gertrude, meu amor
venha cá carregar esse balde
cheio de valas e pedras
valetas pernetas
Meu amor é teu, Gertrude, era imenso
Cheio de malas e foguetes
prontos a decolar
Tipo foguete de rolha
imensamente alcoólico
Perdido no vácuo espacial
E tu Gertrude
Meu amor é teu
Como mel que acaba fel
Imensamente tóxico
Nocivo até para mim,
que nunca amo
nem mesmo a mim.
Mas nos encontramos tão soltos
Tão no balanço
Na ância
de vomitar
todo absurdo
que um dia pensado
tu pensou imenso
seria aquele amar
mar oceanico
de cultura e várias falas
valas
caindo neles fomos
e tu me matou
No fim,
pois poema bom
é poema ruim.
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