Estou morrendo de uma doença até então não conhecida: seis quilos que carrego a mais no meu corpo, desse peso que comi todo no último domingo. Devo ter comido mais do que devia, o estômago pesado não dava conta de processar e minha derme esticou feito elástico, parecia que carregava algo no ventre. Acho que era inchaço, mas poderia ser gases. Eu não bebia refrigerante até hoje. Agora eu bebo, devo me enquadrar novamente na estatística de que irei ferrar com meu fígado também pelo refrigerante, quantidades excessivas de açúcar e sal. Não há na história desse país lugar mais belo que a cama após o almoço. Fica decretado que a partir de hoje, se tu come mais que um quilo de qualquer coisa, tu precisa repousar por grama ao menos 5 minutos. E assim, meus caros, viraremos belas e adormecidas pelo resto de nossas vidas. Não fará muita diferença, pois afinal... o mundo logo começará a se explodir, nem precisa pagar conta.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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