Eu jurei nunca mais. E nunca mais me permito mudar pela visão do outro. Não mudo mais não, dói ser outra. Ser o que se anseia para suprir buracos que nem o outro sabe o motivo. Eu busco entender a mim. E vejo com mais clareza a cada dia, uma luz própria mais e mais forte. E dói ser eu... não me diminuir aos sarcasmos da leveza alheia. Eu não permito mais brincarem com minhas dores. Não permito mais me dizerem que devo ser infeliz. Eu nasci para amar do meu jeito. Aceite ou deixe-me. Se não, vou-me eu... e vou mesmo, sorrir alegre, boba que sou. Boba que preciso ser para viver, se não, que morte terei?
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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