Eu achava que poderia lidar com a rejeição. Que poderia lidar com o desapego. O fato é que ainda penso em ti, todos os dias… como vicio. Como aquele dia de comer brigadeiro na panela quando na TPM. Aquele momento de solitude lendo um livro no parque. Aquele momento de querer aproveitar a feirinha de fim de semana, comendo pastel e caldo de cana. Aproveitar o que perdemos em nós mesmos. A afinifade. A paz que carregávamos. E até mesmo minha paz interna de completude com minha arte. Parece faltar algo ainda. Parece ser o momento correto... de deixar ir o que nunca foi. Amor.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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