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O adeus do nunca foi

E aquele blues dos teus olhos me encarando. Obcecado por sobre minha pele, por minha alma. E não me perdeu, pois não me tinha. Escorrendo lágrimas, duras, pois é duro a perda da possibilidade. Nunca diga nunca, mas desse loop de caças, estou farta. Quero paz, eu disse. Quero estar e estar em paz é impagável. Eu quero estar com quem queira. Quero ser inteira besteira. Quero ser eterna e lembrada. E eu, em troca, dou meu tudo. E calma, a intensidade não gera mais loucura, como talvez um dia tu viveu. Intensidade é o que me move. Ir ao cerne. Ir o ponto de encontro de imensidões. De nós. De atar e desatar nós. Mas não chegamos lá. Eu ficava muda. Eu aceitei o que me entregou. E aprendi a caminhar para longe, de quem me quer por metade.

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