Eu senti tanto a sua falta! Tenho esperado ansiosamente por esse momento, de reconectar-me por aqui, de perseguir meus sonhos, minha ambição. Mas nada realmente daquilo da qual minha alma se enche, faz barulho. Está vazio. Me sinto vazia, completamente entretida em meus casos de descasos. Não há mais boa noite, nem bom dias, nem dias em que não durma pesada, pensando. E se…? E se fosse diferente, eu você e o mundo inteiro? Só dor não alimenta a alma. E se gostamos um do outro, qual motivo de tanto silêncio? Foi algo que disse, só pode ser… devo ter dito umas verdades, dessas que costumo achar simplórias e óbvias demais… E disso não me acalmo, pois é complicado me precaver de ser eu mesma. E Escrevo aqui na tentativa vã de te sentir assim, pouquinho perto mais… de mim.
Hoje acordei de manhã cedo, mas era meio-dia. Foram mais ou menos 18 horas de voo e ainda permaneço nesse espaço de ostentação e transporte. Me transporto para outros rumos, novos sabores, e ainda fico olhando embasbacada a janela do avião. Onde fui me meter? Pergunto como, sem querer saber a resposta, não sei mesmo... Não sei se foi um desejo de manter-me viva ou de provar a mim mesma que sou capaz de realizar os sonhos, por mim, ninguém mais. Acredito que seja isso. E fico feliz enquanto os pacotinhos que tanto corria atrás, agora os mantenho separados, etiquetados e bem longe para não repetir certas doses. Pacotes de embalagens conhecidas nem sempre são as melhores.
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